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RODOBENS CONSÓRCIO

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Com FGTS, consórcios de imóveis registram número recorde de participantes

Com FGTS, consórcios de imóveis registram número recorde de participantes 

 

 


Rio - Com a liberação do uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) em consórcios de imóveis, a comercialização de novas cotas registrou um aumento de 18,1% no acumulado dos três primeiros meses de 2010, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Ao todo, até março deste ano, foram vendidas 56 mil, enquanto que no primeiro trimestre de 2009 foram comercializadas 47,4 mil. Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).
“Não pagar juros, parcelar integralmente o valor do bem e poder utilizar o FGTS na amortização, liquidação e pagamento de parte das prestações ou para ofertar lances têm sido as principais razões para o crescimento dos consórcios de imóveis, especialmente no primeiro trimestre de 2010″,- afirma o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi.
O número de contemplações também cresceu. Em março deste ano, o setor contabilizou 545 mil consorciados ativos no ramo de imóveis, 5,2% a mais do que os 518 mil daquele mês no ano passado. Além do aumento de adesões houve ainda um crescimento nas contemplações (momento em que o consorciado pode receber o imóvel). Só nos três primeiros meses deste ano foram 17,1 mil, 14% a mais do que as 15 mil do mesmo período de 2009. 
Para usar os recursos do fundo, os consorciados devem seguir as mesmas regras de uso do FGTS que são válidas para quem está comprando via financiamento imobiliário. Além de o saldo só poder ser usado por trabalhadores com mínimo de três anos de contribuição, o mutuário não pode ter outro imóvel adquirido com recursos do fundo no mesmo município. O consorciado deve respeitar ainda o limite de R$ 500 mil para a compra do imóvel e não ter mais de três parcelas em atraso. 
Diferentemente do financiamento habitacional, no consórcio não há cobrança de juros. Mas, sobre as parcelas mensais, é adicionada uma taxa de administração que varia, de acordo com a administradora, entre 1% e 1,5% do valor do imóvel ao ano. Já o prazo oscila entre 80 e 240 meses.
Rossi ressalta que o consorciado precisa estar ciente de que poderá esperar alguns anos para obter a carta de crédito. “O consórcio é como uma poupança programada. Mas o consumidor precisa se assegurar de que não precisará do imóvel imediatamente. Ele pode comprar não apenas o seu imóvel, como uma casa de veraneio, um segundo apartamento, desde que esteja dentro das regras do fundo de garantia”, explica o presidente da Abac.
Antes de fechar negócio, o interessado também deve observar se o consórcio está registrado no Banco Central, que regulamenta os consórcios imobiliários, e também ler todas as cláusulas do contrato. O especialista aconselha ainda que o consorciado participe de todas as assembleias e tire possíveis dúvidas com a administradora.

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