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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Notícias : Vendas de consórcio crescem 48,8%

Vendas de consórcio avançam 48,8% no ano
Vera Batista
Publicação: 11/07/2010 08:18
Comprar a sonhada casa própria, o veículo cobiçado, a moto do momento ou mesmo melhorar a aparência
com um badalado cirurgião plástico — tudo isso é possível, se planejado passo a passo por meio de planos
de consórcios. Não à toa, o setor, que representa 1% do Produto Interno Bruto (PIB), registrou crescimento
de 48,8% nos primeiros cinco meses do ano. O volume de negócios chegou a R$ 25,6 bilhões ante os R$
17,2 bilhões contabilizados entre janeiro e maio de 2009.
Segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (Abac), há no Brasil, hoje, 3,8 milhões
de participantes do sistema. Até maio, foram comercializadas 859.933 cotas e contempladas 396.379. O
consórcio é considerado uma organizada programação de compra e uma forma gradativa de construir
patrimônio. “Trata-se de um mecanismo de poupança atrelada à aquisição de um bem que, muitas vezes,
não se pode pagar à vista”, diz Elisrégia Alves dos Reis, presidente da Regional Norte e Centro-Oeste da
Abac. No consórcio, os participantes pagam uma taxa de administração pré-fixada. No caso de imóveis,
com planos de 120 meses, por exemplo, ela varia de 13% a 18% no total, ou seja, fica diluída em 0,15% ao
mês.
Nos cálculos de Elisrégia, um imóvel no valor de R$ 200 mil, parcelado em 10 anos, considerando-se a taxa
de administração e o seguro de vida opcional (2% no total, ou 0,02% ao mês), terá uma prestação mensal
de R$ 2 mil. Se o mesmo bem fosse adquirido com base na taxa básica de juros (Selic), de 10,25% ao ano,
a prestação ficaria em exatos R$ 4.392.
O professor Francisco Barone, da Fundação Getulio Vargas (FGV), concorda que o consórcio é uma forma
de poupar, mas é preciso ter cuidado com as taxas de administração. Por isso, é importante ler com
atenção o contrato de adesão antes de entrar no grupo e não comprometer mais de 30% da renda na
prestação. Para ele, se o cidadão for mesmo disciplinado, “a melhor aplicação pensando no consumo
futuro ainda é a caderneta de poupança, que rende 6% ao ano, mais 0,5% ao mês da TR (Taxa
Referencial)”.
A dica do professor para os que não querem cair em armadilhas de consórcios é procurar uma
administradora confiável. Embora as empresas não sejam instituições financeiras, cabe ao Banco Central
(BC) regulamentar, autorizar a formação dos grupos e fiscalizar as operações. A relação das
administradoras autorizadas e o ranking de reclamações podem se conferidos no site do BC
(http://www.bcb.gov.br).
Existem grupos de várias modalidades: imóveis, veículos pesados (caminhões, tratores) veículos leves
(automóveis), motocicletas, eletrodomésticos e serviços (cirurgia plástica, festa de 15 anos, cerimônia de
casamento). Após escolher a empresa de sua confiança, analise os planos. Para entrar em um grupo é
preciso apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de renda.
Caso desista do consórcio, o participante terá que fazer uma declaração por escrito. A cota será vendida a
outra pessoa. O participante só tem duas opções para conseguir o bem mais rapidamente: por sorteio
(feito todos os meses) ou oferecendo lances em dinheiro. Mesmo contemplado, continuará pagando até a
última cota, porque o consórcio é uma reunião de pessoas com objetivos comuns: aquisição de um bem,
por meio de autofinanciamento, e o valor total e todos os riscos são calculados desde o início.

Brasília, segunda-feira, 12 de julho de 2010
fonte: CORREIO BRASILIENSE   -   ABAC

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